Uma casa de pedra em meio à natureza

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Por Bruno Etchepare / Arkpad


Fotos: Jesús Granada

O projeto da Villa CP, nas montanhas Gavarres, em Girona, Espanha, aproveitou a estrutura de pedra de uma antiga casa de fazenda catalã para criar uma nova casa aconchegante e super integrada com a natureza. O escritório que assina o projeto é o Zest Architecture, de Barcelona, fundado pelo arquiteto holandês Co Govers. O escritório inclusive participa agora da Bienal de Veneza com uma instalação inspirada justamente nesse projeto para a exposição “Time Space Existence”.

Ao adquirir uma fazenda decadente, os clientes obtiveram permissão para renovar a antiga casa existente, porém era necessário conservar sua aparência rústica original. Como o cliente queria uma casa que se misturasse à natureza, os arquitetos aproveitaram a oportunidade e refizeram as paredes de pedra originais com a mesma estética, ampliando porém as aberturas e acrescentando novas estruturas de aço Corten tanto na fachada quanto na parte interna.

“Nosso trabalho teve como objetivo criar um ambiente moderno e luxuoso em um antigo envelope de pedra”, revelam os autores. A casa ganhou novas aberturas por todos os lados, para que a luz pudesse fluir para dentro, trazendo consigo a vista do belo entorno: um Parque Nacional de sobreiros (árvore da qual se extrai a cortiça), com vista para o Mar Mediterrâneo ao fundo.

Tendo a sustentabilidade como característica marcante de seus trabalhos, o Zest incorporou diversas soluções e materiais que refletem a preocupação com o meio ambiente: na piscina natural, a água é filtrada por plantas e cascalho; o isolamento da casa foi feito com cortiça localmente colhida; uma instalação geotérmica para regular as trocas de calor; um sistema próprio de tratamento de água que também recolhe água da chuva para ser usada no jardim.

O espaço interno é bastante amplo e também recebeu diversas aberturas para que a luz pudesse atravessar entre diferentes cômodos. Na casa original, o térreo servia para manter os animais e os proprietários viviam na parte de cima. Os arquitetos inverteram este arranjo, colocando os quartos no piso inferior e as áreas de estar acima. Essa configuração permite que os quartos fiquem frescos durante o verão e garante que as áreas de estar, jantar e cozinha possuam as melhores vistas.

Segundo os autores, “o velho e o novo (que não tardará a envelhecer) fortalecem-se nesse projeto através da sua oposição e justaposição. O velho foi deixado visível com todas as suas cicatrizes, enquanto os novos materiais, como aço Corten, madeira e barro, foram escolhidos pela beleza de suas imperfeições naturais e da maneira que os vestígios deixados pelo tempo tornam-os ainda mais bonitos. Chuva, vento, toque humano… isso vai garantir que esta casa se torne ainda mais bonita ao longo do tempo”.

Sendo sustentável não só pela sua construção, mas também pela longevidade dos materiais escolhidos, o projeto segue a filosofia do estúdio Zest de utilizar princípios de “design ativo” e “design integral”, construindo de forma a minimizar a necessidade de luz artificial e climatização, pensando nas decisões sobre eficiência energética desde o início do projeto. (novos termos para o que aprendemos na universidade com o nome de ‘boa arquitetura’).
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O que importa, nesse caso, é que seja no calor ou no frio, a casa está equipada para oferecer o máximo de conforto: além da piscina e do grande deck na área externa, tem duas lareiras na área interna (uma entre a cozinha e a sala de jantar; outra na sala de estar) e um grande banheiro quase todo revestido de pedra, e com banheira, que recebe uma iluminação poética através do painel de aço Corten perfurado.

 

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