Decio Tozzi Arquitetura: Museu do Tempo

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Uma arquitetura impactante e dramática que propõe uma verdadeira viagem pelo tempo e o espaço, em Ribeirão Preto


Sob a leitura da teoria helicoidal da história, o arquiteto Decio Tozzi propôs um percurso sensorial por diferentes níveis num jogo de profundidades e volumes encaixados para conceituar o Museu do Tempo, que será construído em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

 

 

Inspirado na ideia de economia criativa, a prefeitura local resolveu aliar a arte e arquitetura para desenvolver um pólo cultural atrativo – em plena sintonia com todos os equipamentos existentes –, cujo objetivo é de alavancar a economia e o turismo da cidade (como ocorreu no município de Bilbao, na Espanha).

 

 

Ocupando uma área de 50 mil m2, o futuro museu traz uma linguagem arquitetônica particular do arquiteto, que retoma um partido brutalista a plástica do projeto. Segundo Tozzi, o programa foge da antiga tipologia das edificações de arte. “O museu antigo tem o lenço, mas não tem o motivo para o choro. Já o Museu do Tempo você terá o lenço e o choro”, reflete o arquiteto.

 

A partir de um volume cúbico em concreto armado, dois pavilhões metálicos (aço corten) se encaixam aos planos laterais no horizonte e mantém ligação ao eixo vertical para o acesso helicóide dos ambientes internos. O simples manejo desses elementos proporciona ao interior do complexo uma grande praça modular capaz de atender as escalas macro e micro de uma exposição. “Esses volumes são apoiados nesses planos e embaixo deles é tudo livre. Esses planos formam um espaço de praça que é coberto por uma estrutura em grade, configurando o desenho do museu”, explica Tozzi.

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A flexibilidade da proposta permite ao museu se adaptar constantemente aos diferentes tipos de exposição, ou seja, de tempos em tempos o edifício toma uma nova forma conforme a necessidade e criatividade das equipes de curadoria.

 

 

No interior dos pavilhões metálicos estão destinadas as áreas de exposição, que também se transformam em grandes passarelas para os visitantes que caminham pela sua cobertura, criando diferentes pontos de observação para o interior e a paisagem circundante. Nas laterais, encontram-se as áreas de apoio e serviços (sanitários, depósitos, acervo, reserva etc). Já a estrutura gradeada permite a entrada difusa da luz, dando uma paginação mais dramática e confortante ao espaço.

 

 

Na área externa, um parque arborizado celebra a abordagem atemporal pretendida, onde estão inseridos totens semitransparentes com frases sobre o tempo e o espaço de grandes pensadores da história da humanidade. Durante a noite, esses elementos ficam iluminados por lâmpadas LED, como modernos arbustos inseridos no contexto natural.

 

 

Além de difundir um microclima agradável numa região quente como Ribeirão Preto, os espelhos d’água também proporcionam caminhos sensoriais ao museu. Entre eles, um túnel leva ao interior do prédio pelo subsolo, onde estão instalados o auditório e salas de mostras provisórias.

 

 

Outros acessos pelo térreo atendem a dinâmica de fluxos, com destaque para a enorme fenda que corta uma das fachadas.

MUSEU DO TEMPO
Arquitetura Decio Tozzi Arquitetura – Decio Tozzi

Ano 2012
Área 50.000 m2
Local Ribeirão Preto, SP

www.deciotozzi.com.br